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Drones de vigilância das florestas foram devolvidos

Inovação
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O Governo devolveu os Drones que se encontravam para vigilância das flores por causa das falhas técnicas.

Portugal adquiriu 12 aparelhos que custaram 4,5 milhões de euros.

Três dos 12 aparelhos estão atualmente operacionais, mas os partidos chamaram João Gomes Cravinho, Ministro da Defesa Nacional, ao Parlamento para exigir que se apurem responsabilidades. Gomes Cravinho explicou que depois da realização de testes a Força Aérea solicitou a substituição de alguns destes equipamentos, por não estarem em conformidade, o que “explica os atrasos na operacionalização desta nova capacidade”, revela a SIC.

Em agosto, três dos aparelhos, com problemas nos motores, foram arranjados, devolvidos ao Estado e utilizados em ações de vigilância.

“O pagamento do valor em falta à empresa vendedora está dependente da entrega de todas as aeronaves em estado operacional” e está também prevista a possibilidade de “penalização da empresa por atrasos”, sublinhou o governante Este ano a época de incêndios foi de 1 de julho a 30 de setembro, mas só no final de outubro o ministro da Defesa irá aprovar esta nova estratégia, que se espera possa entrar em vigor no próximo ano. Os Ministérios do Ambiente e da Defesa e a Força Aérea (as três entidades envolvidas no processo de aquisição das aeronaves) não se entendem quanto ao início das operações. Depois de vários prazos falhados, a Força Aérea admitiu que 31 de agosto seria a data para os drones estarem no ar (ou seja, pelo menos dois terços da fase mais crítica dos fogos já tinha passado).